Nestes versos tão singelos Minha bela, meu amor Pra você quero contar O meu sofrer e a minha dor
Sou igual o sabiá Quando canta é só tristeza Desde o galho onde ele está
Nesta viola eu canto E gemo de verdade Cada toada representa uma saudade
Eu nasci naquela serra Num ranchinho beira- chão Todo cheio de buraco Onde a lua faz clarão
Quando chega a madrugada Lá no mato a passarada Principia o barulhão
Nesta viola eu canto E gemo de verdade Cada toada representa uma saudade
Lá no mato tudo é triste Desde o jeito de falar Pois o jeca quando canta Dá vontade de chorar
E o choro que vai caindo Devagar vai se sumindo Como as águas vão pro mar.
Compositor: Angelino de Oliveira (Tasso de Oliveira) (UBC)Editores: Irmaos Vitale (SOCINPRO), Todamerica (UBC)Publicado em 2005 (11/Fev) e lançado em 2004 (15/Set)ECAD verificado obra #2361 e fonograma #836453 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM