Eu canto sou força que esmaga não mente e consente Que vale o sorrir quando a hora é de luta Sinal esperado meu peito rasgado é sinal de fé Eu grito, sou vento, poeira sou pó, ventania Gramado sem gente, covarde, valente Soldado ou tenente, depende da hora, o que eu cismo de ser Sou louco, poeta maldito, moleque vadio Moleque de pedra, de jogo de bola, de bola de meia, De sol, goiabeira, de pó de quintal E enfim sou a mesma palavra num outro sentido Mero menestrel das angústias urbanas O louco Quixote da grande cidade, Da realidade, moinho a vencer
Compositor: Oswaldo Viveiros Montenegro (Oswaldo Montenegro) (UBC)Editor: Warner (UBC)Publicado em 2021 (27/Jan) e lançado em 2013 (06/Set)ECAD verificado obra #1255858 e fonograma #25112143 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM