Não me envergonho em dizer que estou na fossa Falar a verdade é um direito que me assiste Não acredito que exista alguém que possa Ficar calado em situação tão triste Assim ausente de quem amo loucamente Sem piedade a saudade me devora Estou cantando com a garganta simplesmente Mas aqui dentro tudo em mim lamenta e chora
A fossa nasce de uma despedida A fossa é tempestade em nossa vida
Fiquei jogado para as traças do destino E o desatino pouco a pouco me destroça Choramingando tal e qual um pequenino Vou soluçando e curtindo a minha fossa E o roceiro quando pede chuva mansa O poderoso faz chover na sua roça Por isso fico alimentando a esperança E tenho fé que vou sair da minha fossa
Compositor: Alcides Felisbino de Souza (Nono) (AMAR)Editor: Editora Musical Corisco Ltda (AMAR)Publicado em 1998 e lançado em 1993ECAD verificado obra #1618985 e fonograma #3235550 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM