Eu sou barbeiro do avental bem limpo As oito e meia eu começo o trabalho Senta o primeiro não há privilégio Seja o Ribeiro seja o seu Carvalho Limpo a navalha, desinfeto tudo Molho o pincel e passo bem sabão Depois da barba, faço a costeleta Se acaso senta na minha cadeira Um freguês pão-duro, um freguês ranheta Pego a solige mais enferrujada Que é especial pra quem não dá gorjeta Ai, freguês Eu faço a a barba bem escanhoada } bis
E o pão duro nem sequer reclama Diz “obrigado” com a voz tão gaga Dou pedra-ume pra enxugar o bife E a família do barbeiro paga Tenho um fordeco muito conservado Toda manhã eu faço lotação Se acaso algum negócio errado Gritam: Navalha olha contra mão Fico zangado com essa advertência Eu vou xingando logo toda geração Eu sou barbeiro cabra respeitado Não faço pouco dessa profissão
Ai freguês Cabelo, barba, bigode e loção Eu sou barbeiro mas de profissão } bis
por nelson de campos
Compositores: David Nasser (SOCINPRO), Luiz Gonzaga do Nascimento (Gonzagao) (UBC)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2005 (18/Out) e lançado em 1996 (20/Abr)ECAD verificado obra #131198 e fonograma #1077520 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM