Se por acaso pareço Que agora já não padeço De um mau pedaço na vida
Saiba que minha alegria Como é normal, todavia Com a dor é dividida
Eu sofro igual todo mundo Eu apenas não me afundo Em sofrimento infindo
Eu posso até ir ao fundo De um poço de dor profundo Mas volto depois sorrindo
Em tempos de tempestades Diversas adversidades Eu me equilibro, e requebro
É que eu sou tal qual a vara Bamba de bambu-taquara Eu envergo mas não quebro
Eu envergo mas não quebro
Não é só felicidade Que tem fim na realidade A tristeza também tem
Tudo acaba, se inicia Temporal e calmaria Noite e dia vai e vem
Quando é má a maré E quando já não dá pé Não me revolto ou nem queixo
E tal qual um barco solto Salvo do alto mar revolto Volto firme pro meu eixo
E em noite assim como esta Eu cantando numa festa Ergo o meu copo e celebro
Os bons momentos da vida E nos maus tempos da lida Eu envergo mas não quebro
Eu envergo mas não quebro Eu envergo mas não quebro Eu envergo mas não quebro
Compositor: Desconhecido no ECADIntérprete: Oswaldo Lenine Macedo Pimentel (Lenine) (ABRAMUS)Publicado em 2011 (08/Ago) e lançado em 2011 (01/Set)ECAD verificado fonograma #2158136 em 14/Abr/2024 com dados da UBEM