Eu já te disse trinta mil vezes Eunice que sumisse E a palavra jamais me dirigisse Mas você persiste insiste E se isso por si só já não bastasse Também vem de dedo em riste
Não sei se é fácil, sei lá eu se é difícil Suplico que gostaria que você me esquecesse E agisse tal qual nada existisse Nunca a gente se beijasse Nem sequer se conhecesse
Desapareça, você não passa de enguiço Por isso tome chá - já chá Antes que o mal cresça Melhor cortar a cabeça Nós nos demos mal à beça Eis aí a diferença entre saúde e doença Foi mais que triste super-triste hiper-triste E felicidade que é bom não trouxe Trouxe-me nervosas crises Esse lance não existe De você querer que alguém se vá E ficar dizendo meu bem, fique Amor é cio é sutil um míssil confesso Que bom seria se a gente não se visse Eu me mandasse de navio para o Pólo Norte Enquanto você voasse de Sampa pro Recife
E além disso, que desgraça, que tolice Tenha santa paciência Adorar-te feito deusa teve sérias conseqüências Não houve correspondência (nenhuma) Vai daí eu preferir a tua ausência do que a tua presença
Me humilhasse como se eu merecesse Ser chamado de canalha e o pior dos cafajestes Eu te imploro, eu te rogo, eu te peço Eunice, suma de vez Antes que eu perca a cabeça Me humilhasse como se eu merecesse Ser chamado de canalha e o pior dos cafajestes Eu te imploro, eu te rogo, eu te peço Eunice, suma de vez Antes que eu perca a cabeça Me humilhasse como se eu merecesse Ser chamado de canalha e o pior dos cafajestes Eu te imploro, eu te rogo, eu te peço Eunice, suma de vez
Compositor: Itamar de Assumpcao (Itamar Assumpcao) (UBC)Editor: Altafonte Brasil (UBC)Publicado em 2010 (16/Fev) e lançado em 2010ECAD verificado obra #2345400 e fonograma #1669627 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM