Nas patas do meu cavalo, galopei no meu sertão Vi a seca, vi a fome, lobisomem e assombração Riacho virou caminho, graveto virou tição E as pedras queimando em brasa, Asa Branca na amplidão
Nas patas do meu cavalo, galopei no meu sertão Vi a seca, vi a fome, lobisomem e assombração Riacho virou caminho, graveto virou tição E as pedras queimando em brasa, Asa Branca na amplidão
Riacho virou caminho De pedras ardendo em fogo No poço secou a água Menino morreu sem nome
Na Caatinga o homem chora O boi que morreu de sede A roça que era verde A seca torrou garrancho
Riacho virou caminho De pedras ardendo em fogo No poço secou a água Menino morreu sem nome
Na Caatinga o homem chora O boi que morreu de sede A roça que era verde A seca torrou garrancho
Nas patas do meu cavalo, galopei no meu sertão Vi a seca, vi a fome, lobisomem e assombração Riacho virou caminho, graveto virou tição E as pedras queimando em brasa, Asa Branca na amplidão
Senhor, mande chuva pro nordeste Senhor, mande chuva pro sertão
Compositores: Juvenal de Holanda Vasconcelos (Nana Vasconcelos) (ABRAMUS), Mercia da Costa RangelEditor: Ayn Participacoes Ltda (UBC)Publicado em 2007 (12/Dez)ECAD verificado obra #272961 e fonograma #1288690 em 29/Out/2024 com dados da UBEM